Na manhã do dia 12 de julho, o Colégio Sinodal do Salvador recebeu a visita do Dr. Nilson Luiz May para um bate-papo com os alunos do terceiro ano do ensino médio sobre a obra “Bosque da Solidão” (2017), Editora Scriptum, uma de suas mais recentes publicações.
Nilson L. May é escritor, membro titular da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, da Associação Gaúcha de Escritores e da Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina, onde ocupa a cadeira nº 7, cujo patrono é Aureliano de Figueiredo Pinto, e dono de uma das maiores bibliotecas particulares do Rio Grande do Sul, com mais de 4.500 exemplares. Além disso, é médico e presidente da Federação das Cooperativas Médicas do Rio Grande do Sul (UNIMED).
Ao longo da conversa, com mais de duas horas de duração, Dr. May falou com os alunos sobre sua formação acadêmica, suas experiências profissionais e motivações que o levaram ao mundo da literatura. Num segundo momento, abordou temas importantes, como transtorno bipolar de humor e depressão – assuntos pertinentes à obra lida pelos alunos –, bem como suicídio, trazendo suas impressões sobre a questão e respondendo a perguntas dos alunos sobre o que eles compreenderam acerca da leitura da obra em destaque.
Ao final, Dr. May ainda autografou os livros dos alunos, dispôs-se a dialogar com quem queria um momento mais privado com o autor e passeou pelas dependências da escola, conhecendo um pouco da proposta pedagógica da instituição.
Foi um momento extremamente rico, de troca de vivências (palavras do próprio autor), em que se falou não apenas de uma obra literária, mas sobre a valorização da vida, a importância do diálogo e a necessidade de aproveitar as mais diferentes vivências.
Dando seguimento à leitura da obra e a conversa com o autor na escola, os alunos do terceiro ano do ensino médio teceram um trabalho diferenciado sobre o livro “Bosque da Solidão”: foram convidados a se visualizarem como editores de um jornal de grande circulação e, portanto, escreverem uma resenha crítica sobre a obra, em que ressaltassem suas impressões sobre o que leram e o que presenciaram. Além disso, produziram um marcador de páginas para o livro “Bosque da Solidão” que tentasse transmitir um pouco das sensações que tiveram com a leitura.
Os trabalhos produzidos ficaram belíssimos e ressaltam o quanto a obra e a presença do autor na escola foram significantes para os alunos, contribuindo para o desenvolvimento da sensibilidade e do protagonismo juvenil de nossos alunos.